Desconstrução Ambiental e Cognitiva
Segundo Hakim Bey "Terrorismo Poético é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Para que funcione, o Terrorismo Poético deve afastar-se de forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo de arte".
O.S.C. Orgãos Sem Corpo, Coletivo Curto-Circuito, 2008
"A tática é criar uma ruptura com a razão. Causar medo, ansiedade. Fazer um bombardeio sensorial desconexo e colocar a realidade em dúvida." - Coletivo Radioatividade
"O Caos Nunca Morreu." - Hakim Bey
Para Afirmar Nosso Direito de Usar as Ruas
Happening
Na introdução de um livro de ensaios sobre “Arte de Interesse Público”, Arlene Raven diz-nos que o “diálogo que se deve estabelecer entre uma arte de interesse público e o seu contexto crítico e cultural é crucial não apenas para o próprio futuro da Arte Pública, mas para o desenvolvimento do discurso entre Arte, o Artista, a Audiência e a Sociedade”.
Este modelo denominado "Arte de Interesse Público" emerge em 1989 e caracteriza-se por enfatizar questões sociais e ativismo político, e/ou por engajar através do “diálogo” a “colaboração” da "comunidade".
Nesta perspectiva, o local de inserção do trabalho - o site - é compreendido como um construto Pedagógico, Social e Político tanto quanto físico. Neste "Novo Gênero de Arte Pública", como denominado pela artista Suzanne Lacy, as palavras-chave são “diálogo” "comunidade" e “colaboração”.
Happening realizado de maneira colaborativa por diversas pessoas da comunidade do Alvorada, Alecrim e Flor do Mato através do M.C.P. - Movimento dos Conselhos Populares - na intenção de apontar para a insustentável organização de nosso atual sistema de transportes e colocar o automóvel na ordem do dia da discussão social. Deve-se ter em mente que questionar o automóvel deve implicar o questionamento da "sociedade do automóvel".
Portanto, essa discussão nos remete a questões económicas, sociais, ambientais e políticas mais amplas e a necessidade de uma transformação social radical.
Depois de intensas manifestações foram instalados alguns semáfaros pela Av. Washington Soares, popularmente conhecida como "rodovia da morte".
Fortaleza-Ce, 2005.
Na introdução de um livro de ensaios sobre “Arte de Interesse Público”, Arlene Raven diz-nos que o “diálogo que se deve estabelecer entre uma arte de interesse público e o seu contexto crítico e cultural é crucial não apenas para o próprio futuro da Arte Pública, mas para o desenvolvimento do discurso entre Arte, o Artista, a Audiência e a Sociedade”.
Este modelo denominado "Arte de Interesse Público" emerge em 1989 e caracteriza-se por enfatizar questões sociais e ativismo político, e/ou por engajar através do “diálogo” a “colaboração” da "comunidade".
Nesta perspectiva, o local de inserção do trabalho - o site - é compreendido como um construto Pedagógico, Social e Político tanto quanto físico. Neste "Novo Gênero de Arte Pública", como denominado pela artista Suzanne Lacy, as palavras-chave são “diálogo” "comunidade" e “colaboração”.
Happening realizado de maneira colaborativa por diversas pessoas da comunidade do Alvorada, Alecrim e Flor do Mato através do M.C.P. - Movimento dos Conselhos Populares - na intenção de apontar para a insustentável organização de nosso atual sistema de transportes e colocar o automóvel na ordem do dia da discussão social. Deve-se ter em mente que questionar o automóvel deve implicar o questionamento da "sociedade do automóvel".
Portanto, essa discussão nos remete a questões económicas, sociais, ambientais e políticas mais amplas e a necessidade de uma transformação social radical.
Depois de intensas manifestações foram instalados alguns semáfaros pela Av. Washington Soares, popularmente conhecida como "rodovia da morte".
Fortaleza-Ce, 2005.
A Banana Política
Desconstrução Ambiental e Cognitiva
Segundo Hakim Bey "Terrorismo Poético é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Para que funcione, o Terrorismo Poético deve afastar-se de forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo de arte".
A Banana Política, Assembléia Legislativa de Fortaleza,
Coletivo Curto-Circuito, 2005.
Segundo Hakim Bey "Terrorismo Poético é um ato num Teatro da Crueldade sem palco, sem fileiras de poltronas, sem ingressos ou paredes. Para que funcione, o Terrorismo Poético deve afastar-se de forma categórica de todas as estruturas tradicionais para o consumo de arte".
A Banana Política, Assembléia Legislativa de Fortaleza,
Coletivo Curto-Circuito, 2005.
Instigantes Diapositivas do Desejo
Coletivo Curto-Circuito ManiFESTAções
O Coletivo Curto-Circuito desenvolve obras artísticas mergulhadas em observações sociológicas e políticas. Experimentos que associam estética com ética.
A arte como forma de conhecimento, contribuindo para que a percepção possa mudar de modo que se possa perceber a utilidade da transformação.
A arte do Coletivo transpassa as fronteiras ante ao fato social e converte-se em intrumento crítico, uma arma lançada contra a sociedade, uma arma pertubadora, espontânea e, para alguns, como Herbert Marcuse, decisiva, na luta pela liberdade.
Por que não dar à arte, isto é, a atividade artística o sentido pleno de um combate? Por que não reexaminar sua eficácia, suas intenções, seus motivos?
Para o Coletivo Curto-Circuito a cultura do espetáculo merece a mais fina ironia. Os artistas revoluciónarios chamam a intervenção e intervêm eles mesmos no espetáculo para pertubá-lo e destruí-lo.
O jogo das formas e dos conteúdos tem pouco ou nenhuma influência sobre o resultado final; não adianta procurar conteúdos para a arte-ação, não adianta propor formas variadas para ela, o que importa é conhecer sua matéria e atuar de modo condizente.
Você pode dramatizar uma Crise-Urgente ou uma Situação-Realidade imediata através de um fragmento de Ação, explorando a ambigüidade entre Arte-Ação e a Vida real. A Arte deve assaltar os sentidos, deve revoltar a mente, deve se apossar da alma, deve recusar-se a ser somente a sua imagem.
O que muda nossa maneira de ver o mundo é mais importante do que nossa maneira de ver a arte.
"O novo artista protesta" escreveu Tzara em 1919. "Ele não pinta mais, ele cria diretamente". O imediato é certamente a mais sumária reivindicação, mas também a mais radical, que deve definir esses novos artistas que serão construtores de Situ-Ações a serem vividas. Essa é a matéria da Arte-Ação e por ser tal, não admite outra.
Os mais belos jogos de inteligência não são nada para nós. O amor, as artes, a filosofia, a economia política, a arquitetura e o urbanismo são meios que devemos nos apropriar para a solução de um problema que é antes de tudo de ordem ética.
O objetivo é construir Situ-Ações Micropolíticas no cotidiano em busca de um alargamento da dimensão lúdica da vida. Nada pode dispensar a vida de ser absolutamente apaixonante. Apesar da hostilidade e das trapaças do mundo, os participantes de uma aventura sob todos os aspectos perigosa se reúnem sem indulgência.
De modo geral, consideramos que, dentro desta participação, há uma maneira prazerosa de viver.
Quanto aos objetivos do Coletivo Curto-Circuito não pode haver dúvida: pretende a subversão do sistema capitalístico comtemporâneo. Tudo aquilo que pode ser destruído deve ser destruído para que as crianças possam ser salvas da escravidão.
Texto Recombinante, 2005.
O Coletivo Curto-Circuito desenvolve obras artísticas mergulhadas em observações sociológicas e políticas. Experimentos que associam estética com ética.
A arte como forma de conhecimento, contribuindo para que a percepção possa mudar de modo que se possa perceber a utilidade da transformação.
A arte do Coletivo transpassa as fronteiras ante ao fato social e converte-se em intrumento crítico, uma arma lançada contra a sociedade, uma arma pertubadora, espontânea e, para alguns, como Herbert Marcuse, decisiva, na luta pela liberdade.
Por que não dar à arte, isto é, a atividade artística o sentido pleno de um combate? Por que não reexaminar sua eficácia, suas intenções, seus motivos?
Para o Coletivo Curto-Circuito a cultura do espetáculo merece a mais fina ironia. Os artistas revoluciónarios chamam a intervenção e intervêm eles mesmos no espetáculo para pertubá-lo e destruí-lo.
O jogo das formas e dos conteúdos tem pouco ou nenhuma influência sobre o resultado final; não adianta procurar conteúdos para a arte-ação, não adianta propor formas variadas para ela, o que importa é conhecer sua matéria e atuar de modo condizente.
Você pode dramatizar uma Crise-Urgente ou uma Situação-Realidade imediata através de um fragmento de Ação, explorando a ambigüidade entre Arte-Ação e a Vida real. A Arte deve assaltar os sentidos, deve revoltar a mente, deve se apossar da alma, deve recusar-se a ser somente a sua imagem.
O que muda nossa maneira de ver o mundo é mais importante do que nossa maneira de ver a arte.
"O novo artista protesta" escreveu Tzara em 1919. "Ele não pinta mais, ele cria diretamente". O imediato é certamente a mais sumária reivindicação, mas também a mais radical, que deve definir esses novos artistas que serão construtores de Situ-Ações a serem vividas. Essa é a matéria da Arte-Ação e por ser tal, não admite outra.
Os mais belos jogos de inteligência não são nada para nós. O amor, as artes, a filosofia, a economia política, a arquitetura e o urbanismo são meios que devemos nos apropriar para a solução de um problema que é antes de tudo de ordem ética.
O objetivo é construir Situ-Ações Micropolíticas no cotidiano em busca de um alargamento da dimensão lúdica da vida. Nada pode dispensar a vida de ser absolutamente apaixonante. Apesar da hostilidade e das trapaças do mundo, os participantes de uma aventura sob todos os aspectos perigosa se reúnem sem indulgência.
De modo geral, consideramos que, dentro desta participação, há uma maneira prazerosa de viver.
Quanto aos objetivos do Coletivo Curto-Circuito não pode haver dúvida: pretende a subversão do sistema capitalístico comtemporâneo. Tudo aquilo que pode ser destruído deve ser destruído para que as crianças possam ser salvas da escravidão.
Texto Recombinante, 2005.
Assinar:
Postagens (Atom)