A PROCURA - PERFORMANCE
Fortaleza, setembro de 2006. O Performer David da Paz, acompanhado pelo Videomaker Hugo Pierot, sai às ruas para provocar e registrar as reações dos pedestres à pergunta-provocação: Por gentileza, você sabe me informar aonde posso encontrar a vida?
INTERFERÊNCIAS IMPERCEPTÍVEIS 2006 - FUGACIDADE - FORTALEZA
No entanto, aquilo que parecia começar como uma simples enquete logo se transforma em um ambicioso e imprevisível retrato de um grupo heterogêneo composto por donas de casa, trabalhadores, estudantes, aposentados, mendigos, que expõem suas concepções sobre a vida, sobre a sobrevivência, passando pelo trabalho, pela religião e a política, suas dúvidas e angústias, seus cotidianos.
INTERURBANOS 2007 - AÇÕES URBANAS - FORTALEZA
A idéia de pensar e realizar uma Performance móvel, relacional a partir de uma Situ-Ação instável, de um corpo situado e de um lugar acionado ao acaso, surgiu sobre a reflexão do que vem a ser a vida diante da sobrevivência e vem apostando no encontro, não o encontro com a verdade, mas na verdade do encontro.
S.E.U. - SEMANA EXPERIMENTAL URBANA - PORTO ALEGRE - 2010
pROJETO:
A- Performers do Coletivo Curto-Circuito propõe lançar-se em
Derivas pela cidade de Porto Alegre, durante 5 dias, partindo sempre às 10h10min do coração da cidade de Porto Alegre. A Praça da Matriz de Porto Alegre, cujo nome oficial é Praça Marechal Deodoro é o lugar selecionado pelo Coletivo Curto-Circuito por ser um lugar que existe desde os primórdios da capital, quando, ainda em 1773, chamava-se Largo do Palácio ou da Matriz.
B- Os Performers partem de um modelo performativo, cujo objetivo é abordar os habitantes (público-vivenciador-ocasional) da cidade de Porto Alegre com uma pergunta-provocação: Por gentileza, você sabe me informar aonde posso encontrar a vida?
Depois de estabelecido o contato e de interações verificadas em possibilidades, os Performers intentam ainda provocar: Eu já andei por diversos cantos desta cidade e só encontrei a sobrevivência.
C- A pergunta-provocação e feita pelos Performers com a naturalidade de alguém que esta pedindo uma informação de certa localização geográfica. São as informações dadas pelos habitantes (público-vivenciador-ocasional) que irão conduzir os Performers nesta Performance-Processo-Procura pela vida. Isto é, os Performers estabelecem um relação teatral com os habitantes (público-vivenciador-ocasional) onde ele é estimulado pela obra a desenvolver uma ação performativa e passa a ser construtor direto da obra em questão. Para tanto, será trabalhada nesta Performance a noção de espaço de performação, traduzido como aquele que insere o espectador na obra-proposição, possibilitando a criação de uma estrutura relacional ou comunicacional. Ou seja, o espaço de ação do espectador (público-vivenciador-ocasional) ampliando a noção de Performance como um procedimento que se prolonga também nos participantes.
D- Trata-se da utilização do corpo-instrumento e sua relação espaço-tempo em ligação direta com os habitantes (público-vivenciador-ocasional). Cada contato estabelecido é uma experiência pessoal e intransferível. Interferência imperceptível que ficará principalmente gravada na memória dos vivenciadores.
E- Os Performers estarão equipados com micro-câmeras capazes de registrar os diversos comportamentos afetivos provocados nos habitantes (público-vivenciador-ocasional).
O material audiovisual captado é estudado e posteriormente transformado em uma espécie de vídeo-mapa subjetivo-afetivo que será postado no blog do Coletivo Curto-Circuito (http://coletivocurto-circuito.blogspot.com/) com o objetivo de transmitir as “realidades” e “inrealidades” psicogeográficas desveladas na Performance A PROCURA para um público amplo e variado, potencializando uma expansão imprevisível e em muitas direções ao mesmo tempo.
F- Esta Performance não carece de palmas.
vÍDEOS-mAPAS-sUBJETIVOS-aFETIVOS
- 20. O6. 10 – Situ-Ação Performativa
- 21. O6. 10 – Situ-Ação Performativa
- 22. O6. 10 – Situ-Ação Performativa
- 23. O6. 10 – Situ-Ação Performativa
- 24. O6. 10 – Demarcações